domingo, 17 de julho de 2011

Juntando dois amores.

Na época em que você dizia que "para sempre é muito tempo", não fazíamos ideia de onde iríamos chegar. Mas chegamos. Hoje eu concordo com essa afirmação de alguns anos atrás, mas discordo do fato de ser muito tempo. Porque nós conseguimos fazer com que o para sempre, se tornasse décadas. Décadas que hoje colocamos um fim. Ainda não sei o porque, nem como. Acho que fizemos de um jeito que durasse para sempre no meu coração, mas não do jeito que ficássemos juntos para sempre. Afinal, além de ser muito tempo, isso só existe nos contos de fada. E se pararmos pra olhar, não chegamos nem perto de um conto tão perfeito. Felicidade instantânea, amor em segredo, noites em claro, tardes na piscina, lágrimas no escuro, sorrisos sinceros e abraços quentes. Nunca quis quantidade, sempre quis qualidade. Pra mim, você sempre foi 100% em tudo. E sempre deixei isso claro. Mas tudo isso passou. Tudo isso acabou. Agora a única coisa que me resta, meu amor, é a nossa foto. Nossa primeira foto. Aquela que faz eu sentir que tudo começou e acabou da maneira mais verdadeira que eu podia imaginar. Você ainda me ensina muitas coisas. A principal é que o amor é um sentimento incrível, porque faz você se sentir incrivelmente feliz. E pra mim, a sua felicidade e a minha felicidade, mesmo que não juntos, é a minha principal prioridade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um futuro escrito.


As vezes eu paro pra pensar no futuro. E na maioria das vezes ele aparece muito claro pra mim, como se eu o já tivesse escrito e estivesse seguindo a risca cada palavra, cada momento, cada fala já prevista e movimento premeditado. E, na verdade, eu não gosto desse futuro escrito. Muitas vezes eu sinto vontade de traçá-lo de novo, escrever momentos diferentes, palavras diferentes, tudo diferente. Mas, é claro, muitas coisas não pode ser mudadas, e isso não é nem questão de destino ou puro azar. É porque você escreve um futuro com materiais do presente. E bem lá na frente você se dá conta de que o atual futuro, será um futuro passado, e passados nós não mudamos. Afinal, se nós pudéssemos mudar, não haveriam erros, sem erros não haveriam arrependimentos e sem eles não haveria aprendizagem e evolução.
O futuro é menos incerto do que nós imaginamos, porque nós começamos a escrevê-lo a partir do momento que abrimos os olhos pela primeira vez.

domingo, 12 de dezembro de 2010

"What I'm about to say is probably the most selfish thing I've ever said in my life. I just have to say once, you just need to hear it... I love you, Elena. And it's because I love you that... I can't be selfish with you why you can't know this. I don't deserve you, but my brother does. God, I wish you didn't have to forget this... But you do."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"Mas quando ele a olhou nos olhos naquela noite, viu a compreensão. O perdão. O amor. O amor de Elena o curara. E foi quando ele entendeu que os dois jamais se separariam. Outras lembranças surgiram e Stefan se agarrou a elas, embora a dor o rasgasse com suas garras. Sensações. Elena encostada nele, suave em seus braços. O roçar de seu cabelo no rosto, leve como as asas de uma mariposa. A curva de seus lábios, o gosto deles. O azul-escuro inacreditável de seus olhos. Tudo perdido. Tudo para sempre fora de seu alcance."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Distance means nothing, when someone means everything.


Em algumas pessoas, eu vejo os seus olhos. Em alguns rostos, eu vejo o seu sorriso. Em algumas, eu vejo a sua determinação. Em alguns, eu vejo alguns traços seus. Eu sempre te procuro, em todos os lados, a todo momento. Mesmo sabendo que não vou te encontrar. Porque você não está aqui, fisicamente. Mas você está aqui, dentro de mim. E daqui, ninguém vai ser capaz de te tirar, nem você. Esse amor que eu sinto por você é maior que qualquer tempo e vai além de qualquer distância. Porque alguns quilômetros não significam muita coisa, quando o amor é recíproco. O nosso é mais que isso. O nosso amor é perfeito, à nossa maneira, e nada vai fazer com que ele deixe de ser. Afinal, pra quem esperou um ano, o que são alguns meses a mais?

(...) E o tempo que passa lento, qual amarga infância
Queria estar contigo sem ter que nomear a distância.

domingo, 24 de outubro de 2010

Atos.

As vezes, o que as pessoas mais querem é voltar no tempo. Na verdade, a maioria quer isso sempre. Pra concertar um erro do passado, pra ver como teria sido se uma pequena palavra tivesse sido dita ou não, pra ver que uma atitude não mudaria em nada mas mesmo assim ela tentaria mudar, pra falar com certas pessoas e deixar de falar com outras no tempo certo, pra ver que aquela lágrima que você derramou não surgiu o efeito esperado... São muitos os erros que muitas pessoas gostariam de concertar. Mas por que essas pessoas não pensam no presente? Nem no passado e tampouco no futuro. Pense no presente e viva. Você cometeu muitos erros no passado? Você vai continuar cometendo erros, não os mesmos, mas outros. Talvez os mesmos, se você não aprendeu ainda. Ou se você aprendeu, sofreu e fez sofrer alguém que você ama/amava, você vai ver que aquilo não é mais certo e vai fazer o possível, até o impossível, pra não cometer o mesmo erro mais uma vez. Porque sofrer, fazer sofrer e se arrepender são consequencias de um ato. Ruim, é claro, mas um ato. E atos ruins sempre ficam cravados na memória, como lembranças. Muito mais que os bons. Porque os bons atos você espera conseguir fazer ou presenciar de novo. Talvez você esqueça de alguns por já ter presenciado ou até feito várias vezes. Os atos ruins não são assim. Porque quando você sofre, isso dói, isso machuca. E tudo que machuca, fica uma cicatriz. E algumas são pra sempre. Mas quando você fizer um ato bom, algo que supere o seu maior erro e suas consequencias piores, isso vai arder lá dentro, como se fosse um remédio, algo muito, muito bom. E como me disse uma pessoa certa vez "Tudo que arde, cura."